A Cidade doente
Era uma vez uma cidade onde havia um genocídio gestado, pessoas consideradas não-ser, jovens brincando de queimar pessoas, gente que ofende a vida, injustiça, exploração, desrespeito aos fracos, discriminação, inviabilização do amor, destruição dos sonhos, dos ideias de vida e de luta.
Nesta cidade morava alguém, qualquer um, e todo mundo.
"Havia um importante trabalho a ser feito. TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUEM o fez.
ALGUEM se zangou porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUEM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUEM quando NINGUEM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito".
As pessoas justificam.
-Ai! Não tenho como ajudar! Que pena, não dá para fazer nada!
-Eu tenho minha vidinha particular, mas não faço mal a ninguem.
E por aí afora, quantas desculpas, para ficar no comodismo, na omissão.
Assim a cidade não se transforma.
Quais os obstáculos para a construção da cidadania? E o compromisso social?
*Autor Desconhecido